DOCE SONHO
O frio da noite deslizando entraEntre frestas da janela de trinco forteRouba o sono que no leito embalaMostra a escuridão que assemelha morte
Inconsciente a mão busca o abajur próximoO clic do lume afugenta o negrumeMeu olhar contempla a solidão do quartoO quarto triste e pálido em cela se confunde
Amarga dor no peito se enclausuraUm travesseiro solto ao lado lhe esperaTê-la ao meu lado neste instante, quem me dera Apago a luz, outra vez a escuridão invadeAfago o travesseiro e no frio busco sonharQue no dia seguinte possa seu beijo me acordar(Valério Soares de Azevedo)
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