alquimia

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008.


Quando as mãos se procuram
É inevitável o encontro
A linguagem do tato
É tatuagem definitiva
Nos incertos caminhos do desejo

No braile da epiderme
Existem códigos submersos
Nas águas que correm quentes
Sobre cada poro
Torrentes de prazer...

Apesar da distância física
As mãos remam oceanos
E se alcançam no alto-mar dos sonhos
Reconhecem-se na mesma ânsia
De desvendar a pele, a textura, os cheiros...

E na mesma fome
Movimentam-se, vibram
Abrem canais,e, molhadas,
Escrevem rimas sussurradas
Em chamas, quase em brasa...

Sequência infinita de ais...

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